sexta-feira, 4 de novembro de 2016
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
quinta-feira, 16 de junho de 2016
De
que forma podemos pensar a relação entre natureza e sociedade urbana, hoje, na
cidade do Rio? Quais políticas públicas podem e devem ser adotadas para a
inclusão e preservação de áreas verdes? Como se encontram as condições de
saneamento, das águas e do lixo?
O
Se a Cidade Fosse Nossa promove seu encontro para debater a Política Ambiental
na cidade do Rio de janeiro. No dia 18 de junho, na Quinta da Boa Vista,
esperamos você para uma programação com oficinas, painel sobre as
desigualdades socioambientais no Rio e grupos de discussão para debater temas
como Energia/Clima/Mobilidade, Lixo, Agroecologia Saneamento/Água/Lixo e Áreas
Verdes.
Quais
são suas ideais? De que forma pode contribuir par a construção de um programa
de política ambiental para o Rio? Participe desse debate essencial para a nossa
sobrevivência enquanto espécie!
Programação:
10h Troca de Saberes (oficinas)
- Captação (Águas de Março)
- Compostagem (Luis / Vinicius)
- Horta/Troca de sementes/Alimentação
- Produtos de Higiene Ecológicos (Pedrão)
- Energia Solar (Antônio)
- Compostagem (Luis / Vinicius)
- Horta/Troca de sementes/Alimentação
- Produtos de Higiene Ecológicos (Pedrão)
- Energia Solar (Antônio)
13h - Painel - Desigualdades Socioambientais no Rio de
Janeiro
1. Sônia Peixoto - Conjuntura da Política Ambiental no RJ
2. Jaci (Pescador de Santa Cruz) - A resistência à TKCSA e a
2. Jaci (Pescador de Santa Cruz) - A resistência à TKCSA e a
sobrevivência da pesca no Rio
3. Agricultura Urbana
4. Renato Cinco - O que é Justiça Socioambiental?
3. Agricultura Urbana
4. Renato Cinco - O que é Justiça Socioambiental?
14h - Grupos de discussão
1. Energia/Clima/Mobilidade
2. Lixo
3. Agroecologia
4. Saneamento/Água/Lixo
5. Áreas Verdes
2. Lixo
3. Agroecologia
4. Saneamento/Água/Lixo
5. Áreas Verdes
terça-feira, 14 de junho de 2016
Arte, Educação e Cultura
Educação para o Desenvolvimento de diferentes códigos culturais - parte I
Profª Ana Mae Barbosa*
A Educação poderia ser o mais
eficiente caminho para estimular a consciência cultural do indivíduo, começando
pelo reconhecimento e apreciação da cultura local. Contudo, a educação formal
no Terceiro Mundo Ocidental foi completamente dominada pelos códigos culturais
europeus e, mais recentemente, pelo código cultural norte-americano branco A
cultura indígena só é tolerada na escola sob a forma de folclore, de
curiosidade e esoterismo; sempre como uma cultura de segunda categoria. Em
contraste, foi a própria Europa que, na construção do ideal modernista das
artes, chamou a atenção para o alto valor das outras culturas do leste e do
oeste, por meio da apreciação das gravuras japonesas e das esculturas
africanas. Desta forma, os artistas modernos europeus foram os primeiros a
criar uma justificação a favor do multiculturalismo, apesar de analisarem a
"cultura" dos outros sob seus próprios cânones de valores. Somente no
século vinte, os movimentos de descolonização e de liberação criaram a
possibilidade política para que os povos que tinham sido dominados
reconhecessem sua própria cultura e seus próprios valores.
* Ana Mae Barbosa é
Professora Titular da Universidade de São Paulo, autora de vários livros, entre
eles Tópicos utópicos (1998) e Arte Educação: Leitura no subsolo (1999).
Ganhadora do Prêmio Interncional Sir Herbert Read (1999).
Fonte: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/mre000079.pdf
sábado, 14 de maio de 2016
INHOTIM
O Instituto Inhotim começou a ser idealizado pelo empresário mineiro Bernardo de Mello Paz a partir de meados da década de 1980. A propriedade privada se transformou com o tempo, tornando-se um lugar singular, com um dos mais relevantes acervos de arte contemporânea do mundo e uma coleção botânica que reúne espécies raras e de todos os continentes. Um lugar que reúne beleza, natureza e artes. Um verdadeiro paraíso, com uma natureza exuberante que provoca um sentimento de paz, harmonia e encantamento diante da perfeita combinação entre natureza e arte.
segunda-feira, 2 de maio de 2016
Todo dia é dia do MEIO AMBIENTE
Maio
3 – Dia do Solo e do Pau-Brasil
5 – Dia do Campo
22 – Dia Internacional da Biodiversidade
27 - Dia da Mata Atlântica
3 – Dia do Solo e do Pau-Brasil
5 – Dia do Campo
22 – Dia Internacional da Biodiversidade
27 - Dia da Mata Atlântica
Num
momento em que a Natureza se apresenta especialmente inquieta, com
manifestações causadas ou não pelo Homem – mas que cobram um preço alto em
vidas –, tais como furacões furiosos, enchentes devastadoras, deslizamentos
letais, invernos glaciais, chegamos ao Dia Mundial do Meio Ambiente chamando
não somente à reflexão, mas, principalmente, à ação de todos em defesa da vida.Todos
temos como contribuir – direta ou indiretamente – para que as sociedades
caminhem rumo à sustentabilidade e para que a harmonia entre o desenvolvimento
socioeconômico e a conservação da natureza deixe de ser mera utopia.
Site: http://www.wwf.org.br
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
Quites ( Da série "Poesia numa hora destas ?!")
“Reconheço”, disse o homem, “fui um poluidor Implacável.
Matei todo tipo de bicho, criei todo tipo de lixo,
transformei bom oxigênio em ar irrespirável.”
E suspirou, contrito, envenenando mais um litro.
“Nem sei quanto spray usei, mas aposto meu
patrimônio: há um buraco com meu nome na tal
camada de ozônio.”
“Florestas foram arrasadas para me dar calor e notícia.
Sem falar nos troncos de lei em que canivetei
que amava uma tal de Letícia.”
“Fui um flagelo sem dó, uma horda de hunos de um só.”
“Transformei rios em cloacas e cloacas em
rios de sujeira, em transbordante nojeira.
`Abaixo o ecossitema´ foi, eu quase diria, meu lema.”
“Fui um Átila irreciclável, um biodesagradável.”
“Agredi a natureza. Destruí a sua beleza.”
“Mas, em compensação, em matéria de devastação,
de agressão e desatino...
” (mostrando suas próprias rugas, sua calvície, sua
velhice):
“... vejam o que Ela fez com este menino.”
VERISSIMO, L. F. Jornal Zero Hora, 26/08/1990.
sábado, 16 de janeiro de 2016
O que ensinar em Arte
O ensino da área se consolida nas
escolas sobre o tripé:
Apreciação, Produção e Reflexão.
Alguns anos mais tarde, novos concepções foram sendo
construídas, abrindo espaço para a consolidação da perspectiva
sociointeracionista, a mais indicada pelos especialistas hoje por permitir que
crianças e jovens não apenas conheçam as manifestações culturais da humanidade
e da sociedade em que estão inseridas, mas também soltem a imaginação e
desenvolvam a criatividade, utilizando todos os equipamentos e ferramentas à
sua disposição.
Na década de 1990, duas importantes inovações pavimentaram o
caminho para o modelo atual: na Espanha, Fernando Hernández defendeu o estudo
da chamada cultura visual (muito além das artes visuais clássicas, era
necessário, segundo ele, trabalhar com videoclipes, internet, histórias em quadrinhos,
objetos populares e da cultura de massa, rótulos e outdoors nas salas de aula).
No Brasil, Ana Mae Barbosa formulou a metodologia da proposta triangular (inspirada em ideias norte-americanas e inglesas, recuperou conteúdos e objetivos que tinham sido abandonados pela escola espontaneísta). Ela mostrou que o professor deveria usar o seguinte tripé em classe: o fazer artístico, a história da arte e a leitura de obras
No Brasil, Ana Mae Barbosa formulou a metodologia da proposta triangular (inspirada em ideias norte-americanas e inglesas, recuperou conteúdos e objetivos que tinham sido abandonados pela escola espontaneísta). Ela mostrou que o professor deveria usar o seguinte tripé em classe: o fazer artístico, a história da arte e a leitura de obras
Esse tripé original é considerado uma "matriz" dos
eixos de aprendizagem que dominam o ensino atualmente: a produção, a apreciação
artística e a reflexão. O "novo" tripé ajuda a desmanchar alguns dos
mitos que rondam as salas de Arte nas escolas brasileiras, como a confusão
entre a necessidade de ter muito material e estrutura para obter uma resposta
"de qualidade" dos alunos (leia mais no quadro abaixo).
Na perspectiva sociointeracionista, o fazer artístico
(produção) permite que o aluno exercite e explore diversas formas de expressão.
A análise das produções (apreciação) é o caminho para estabelecer ligações com
o que já sabe e o pensar sobre a história daquele objeto de estudo (reflexão) é
a forma de compreender os períodos e modelos produtivos.
Fonte:
Beatriz Santomauro (novaescola@fvc.org.br)
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
Bambus
Bambu,
madeira do futuro
Belo,
leve e renovável, ele tem tudo para se firmar como alternativa à madeira e
contribuir para uma arquitetura mais sustentável.
Há
milênios, esse material dá forma a casas tradicionais em países como o Japão e
a China. Nos últimos anos, pesquisas na construção civil avalizaram sua
resistência e durabilidade. Arquitetos do mundo todo redescobriram o bambu e
passaram a usá-lo em modernas obras públicas. A necessidade de repensar o
consumo de materiais na construção para torná-la mais sustentável do ponto de
vista ambiental atrai olhares para a exploração de novas alternativas. E o caso
do bambu, visto como a promessa para este século. Pesquisador desse recurso há
cerca de 30 anos, o professor Khosrow Ghavami, do Departamento de Engenharia
Civil da PUC-RJ, não tem duvidas sobre seu potencial. "Estudei 14 espécies
e três delas, em especial, tem mais de 10 cm de diâmetro e são excelentes para
a construção", diz ele, referindo-se ao guadua (Guadua angustifolia),
ao bambu-gigante (Dendrocalamus giganteus) e ao bambu-mossô(Phyllostachys
pubescens). Todos são encontrados no Brasil, onde existem grandes florestas
inexploradas de várias espécies. No Acre, por exemplo, os bambuzais cobrem 38%
do estado. De crescimento rápido (em três anos, esta pronta para o corte), essa
gramínea gigante chama a atenção, a principio, pela beleza. Mas sua resistência
também surpreende: de frágil, ela não tem nada. "Sua compressão, sua
flexão e sua tração já foram amplamente testadas e aprovadas em
laboratório", afirma Marco Antônio Pereira, professor do Departamento de
Engenharia Mecânica da Unesp, em Bauru, que mora ha dez anos numa casa de
bambu. O arquiteto Edoardo Aranha, pesquisador da Unicamp, faz coro: "Se
tratado adequadamente, ele apresenta durabilidade superior a 25 anos,
equivalente a do eucalipto, por exemplo", afirma. Ele se refere aos
tratamentos químicos para remover pragas como brocas e carunchos (cupins não se
interessam pelo bambu). Além do autoclave, outro procedimento comum chama-se
boucherie, em que a seiva e substituída por um composto formado de cloro, bromo
e boro. Submergir as varas em água durante 20 dias também produz bons
resultados, segundo o pesquisador. PROJETOS PELO MUNDO
Fora do Brasil, alguns arquitetos tem apostado no bambu em projetos públicos de traços marcantes, que conciliam natureza e tecnologia num contraste agradável ao olhar. Em Leipzig, na Alemanha, a fachada do novo estacionamento do zoológico municipal foi construída com varas de bambu presas em cintas de aço. Perto de Madri, na Espanha, o Aeroporto Internacional de Barajas surpreende os usuários com seu enorme forro, que torna leve o visual da estrutura de concreto e aço. Em locais como esse, de uso intenso, a opção pelo material e resultado da confiança na sua durabilidade e resistência, já que manutenções frequentes não seriam bem-vindas. Graças a tratamentos químicos, o amido é retirado, inibindo pragas que poderiam comprometer as varas. Em áreas externas, os produtores recomendam aplicar verniz naval para proteger do calor, do frio e da chuva.
Fora do Brasil, alguns arquitetos tem apostado no bambu em projetos públicos de traços marcantes, que conciliam natureza e tecnologia num contraste agradável ao olhar. Em Leipzig, na Alemanha, a fachada do novo estacionamento do zoológico municipal foi construída com varas de bambu presas em cintas de aço. Perto de Madri, na Espanha, o Aeroporto Internacional de Barajas surpreende os usuários com seu enorme forro, que torna leve o visual da estrutura de concreto e aço. Em locais como esse, de uso intenso, a opção pelo material e resultado da confiança na sua durabilidade e resistência, já que manutenções frequentes não seriam bem-vindas. Graças a tratamentos químicos, o amido é retirado, inibindo pragas que poderiam comprometer as varas. Em áreas externas, os produtores recomendam aplicar verniz naval para proteger do calor, do frio e da chuva.
Por
Araci Queiroz, Giuliana Capello e Marianne Wenzel –
Revista Arquitetura
& Construção - 04/2007
Site:
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/casa/conteudo_234776.shtml
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