terça-feira, 21 de novembro de 2017





Desastre de Mariana: Os impactos ambientais e seus motivos

Em 5 de novembro de 2015 a Barragem do Fundão com resíduos da Mineradora Samarco se rompeu e 35 milhões de metros cúbicos de lama contaminada arrasaram com os distritos de Bento Ribeiro, Paracatu de Baixo, Camargos entre outros. Dezenove pessoas morreram, 256 ficaram feridas e cerca de 600 foram desalojadas de suas casas e propriedades. O governo de MG estimou que no total 35 cidades foram afetadas pela lama no desastre de Mariana e acumulam, juntas, um prejuízo de R$ 1,2 bilhão. A Samarco foi multada em R$ 432 milhões pelos governos federal e estadual de MG, mas apenas 1% desse valor foi pago.
O Rio Doce recebeu toda essa lama e a falta de oxigênio na água acabou inviabilizando a flora e a fauna, o que representa a morte do rio. No dia 22 de novembro de 2015 a lama chegou à sua foz no município de Regência – ES e alcançou o mar.
Os danos ambientais do Desastre de Mariana não cessaram, a recuperação do rio, da fauna e da flora, e da vida de quem foi direta ou indiretamente afetado ainda vão demorar alguns anos. Até lá nosso conceito de justiça ambiental será testado diariamente

Fonte/Para saber mais:

http://www.recicloteca.org.br/noticias/desastre-de-mariana-os-impactos-e-seus-motivos


segunda-feira, 20 de novembro de 2017



Estou amando o inverno...
as árvores colorindo de vermelho e amarelo o meu caminho,
algumas resistindo à mudança,
outras perdendo todas as suas "plumas"
ficando constrangedoramente nuas em plena rua.
Um desavisado diria: - Que feia! Está seca, morta!
Pobre tolo, ignora o espetáculo da grande metamorfose da vida
que se descortina apenas diante de olhos sensíveis.
É o inverno! Que delícia de estação!
Dias cinzas, noites frias, tapete de folhas no chão,
vida escondida, sentimentos latentes,
o sol que nos brinda, dourado, ardente, confuso,
aparece, mas não fica, aonde ele se esconde?
Logo logo tudo muda, as cores, os sabores, o clima,
inclusive a inspiração de uma manhã de domingo.

P.S. Porque todo espetáculo merece uma legenda. 
Poema de Juliane Carvalho